sexta-feira, julho 18, 2008

Sinto na carne e na alma a saudade.
Na alma, sinto como um pedaço que me falta, o incompleto, sinto-me desintegrar. Existe na alma um vazio que aumenta, porque nada posso partilhar contigo, não partilho um olhar, um sorriso, uma lágrima, um beijo, nem sequer um abraço.
Na carne, sinto o toque persistente da ausência, que vai crescendo sem o toque das tuas mãos, sem o toque dos teu lábios, sem o som das tuas palavras.
É a visualização perfeita do imperfeito, esta existência sem o contacto da tua pele.
O corpo transpira uma vontade de enroscar, de entrelaçar as pernas, de apertar-te contra o peito, só possível contigo.
Se queres saber, é assim que vivo os meus dias, sentindo a tua falta, vazia de nós, ansiando o teu regresso, e ao mesmo tempo angustiada por saber que vais chegar para depois partires...

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