terça-feira, novembro 04, 2008

O AMOR É LOUCO

O Amor é Louco!
É Louco varrido!
Não é sério,
Faz-se de tonto,
E por vezes é torcido!
Deita-nos a porta a abaixo ao pontapé,
Abanca na nossa casa
Quem pensa ele que é?!
Remexe nas nossas coisas,
Vira tudo de pernas para o ar,
Depois sorri descarado,
E diz que vai ficar!
Finge-se de cego quando não quer ver,
Fica calado quando quer falar,
Alguém entenda este sentimento,
Parece que nos está a gozar!
Perde-se no tempo,
Raramente sai à rua!
Por vezes olha para o sol
E diz que é a lua!
Fica pensativo, sem razão aparente,
Indeciso se fica aqui,
Ou se deve seguir em frente!
Desorientado, perdido,
Encaneca-se no café,
Fica bêbado, cambaleando
Mas sabe sempre quem é!
Se o amor não fosse louco,
Se fosse muito atinadinho ,
Talvez andar apaixonado
Não tivesse este gostinho!
Gostinho a quê?!
Ou a amargo, ou a doce!
Até no paladar,
Não sabemos o que nos trouxe!
É uma constante descoberta
Viver com este sentimento
É sentir um pouco de vida,
É viver com novo alento.
Ah, e se ao passarem por aqui,
O quiserem conhecer,
Não vale a pena perderem tempo,
Que ele sabe onde ir ter...
Temos que estar atentos
À sua passgem discreta,
Que se pode ir embora
Se a porta não estiver aberta.
Abram portas e janelas,
Abram olhos e corações,
Abram a alma ao mundo
Vivamos enfim, de ilusões!

AS